Introdução:
As experiências de José até agora
foram bem difíceis. Ele pode ter sido o filho favorito, mas sua vida foi cheia
de decepções, maus tratos e rejeição, de medo e falsas acusações, de escravidão
e abandono.
No capítulo anterior observamos
José sozinho na prisão. Agora já se passaram dois anos em que José permaneceu
esquecido na masmorra.
Acredito que os dois anos não
foram nem estimulantes, nem agitados para José. Mesmo por que, quando estamos
esperando alguma coisa, parece que nada acontece, é só espera, espera e espera.
Mas, embora tenhamos essa
impressão, há muita coisa ocorrendo. Os fatos ocorrem separadamente do nosso
envolvimento. Além disso, estamos sendo fortalecidos, aperfeiçoados e
refinados.
EXPOSIÇÃO:
OS SONHOS DE FARAÓ
O rei do Egito teve um sonho e viu nele sete vacas gordas e bonitas
subindo o Rio Nilo. Em seguida viu sete vacas magras, feias e famintas que
saíram do mesmo rio e devoravam as primeiras (vs. 1 – 4).
Acordou-se e voltou a dormir e
sonhou novamente, agora, ele viu uma haste da qual saíram sete espigas cheias e
boas. Mas, surgiram sete espigas mirradas e crestadas pelo vento que devoraram
as sete espigas boas (vs. 5 – 7).
JOSÉ INTERPRETA OS SONHOS
Quando Faraó acordou, lembrou-se
do sonho e ficou incomodado, por isso, chamou os magos (homens versados nos escritos sagrados e inteligentes), mas
ninguém conseguia interpretar (vs. 8).
De repente uma luz acendeu na
mente do copeiro-chefe (vs. 9 – 14).
Quando Faraó ouviu que podia dizer-lhe o significado desse sonho, disse o
óbvio: “tragam-me esse homem”.
Quando foram buscar José na
prisão, ele não sabia o que lhe aconteceria. Mas, sabia que a sua aparência não
estava apropriada para apresentar-se a Faraó, então, ele
se barbeia (porque os egípcios não usavam barba) e coloca outra roupa.
Então, ao chegar diante do rei do
Egito, Faraó diz que teve um sonho e que “segundo as suas fontes” José tem as
respostas. José diz: “eu não tenho as respostas, mas, Deus tem” (vs. 15, 16).
José suportou a aflição como os olhos em Deus. Em nenhum momento
percebemos José murmurando, nem uma só palavra de ressentimento em seus lábios,
nenhuma acusação contra seus irmãos.
Faraó contou o seu sonho a José,
depois esperou pela resposta e calmamente José interpretou o sonho (vs. 25 – 32).
Então, José explicou que os dois
sonhos significam a mesma coisa. O Egito vai ter sete anos de abundancia.
Depois disso virão sete anos de fome, a qual será tão intensa que as pessoas se
esquecerão que houve dias de fartura.
E o tempo todo, José faz questão de afirmar a ação de Deus. Em vez de
chamar a atenção para si mesmo, ele aponta sempre pra Deus.
Na sequencia, José acrescenta
algumas palavras de conselho a Faraó (vs.
33 - 37) – o Egito precisava de um processo de racionamento estrito e bem
organizado. Quando há fartura, come-se demais e gasta-se muito.
José disse: “você precisa de um
homem que se responsabilize pela administração desses sete anos de fartura,
alguém que supervisione a construção de celeiros e garante que uma parte dos
cereais seja guardada. Quando a fome atacar e devastar a terra, você e seu povo
poderão viver desse alimento acumulado.
JOSÉ É EXALTADO A GOVERNADOR DO EGITO
O CONSELHO FOI AGRADÁVEL A Faraó
e a todos os seus oficiais: “acharíamos homem como este, em quem há o Espírito
de Deus?” (vs. 37, 38).
José é o homem escolhido para
governar, a posse de José como vice regente constitui em uma cerimônia pública (vs. 41 -44), a designação de um novo
nome (vs. 45) e sua elevação a
nobreza através de um casamento (vs. 46).Deus o exalta sobremaneira.
O papel de José no Egito era como
o de Daniel na Babilônia – ambos aceitaram nomes pagãos sem, todavia, aceitar a
religião pagã.
LIÇÕES PRÁTICAS
1.
O Sofrimento, Quando Tratado Apropriadamente, Pode Moldar Uma Vida Para
Grandeza.
José suporta a aflição com os
olhos voltados para Deus. As aflições de José são injustas, mas, mesmo assim, a
cada dia ele confiar mais no Senhor. Este padrão de humildade e exaltação é o
modelo para todos os servos de Deus (I Pe. 5: 6).
2.
O Reinado Universal de Deus Provê Alimento Para Preservação do Reino
Medianeiro, Que Por Sua Vez, Tem a Palavra de Deus Que Salva as Nações.
Então, por fazermos parte do
Reino de Deus, precisamos pregar a Palavra de Deus para que o pecador seja
salvo em Cristo Jesus.
3. O Soberano Deus Exalta o
Seu Servo Sofredor a Realeza, Primeiro José, Mas Principalmente Jesus Cristo
Com o Objetivo de Salvar o Mundo.
José nos lembra Jesus. Mas, Jesus
é muito maior do que José. Jesus é o principal profeta de Deus, é a Palavra de
Deus desde a eternidade.
Assim como José foi exaltado,
Jesus foi exaltado à destra de Deus Pai para governar as nações como Rei dos
reis e Senhor dos Senhores. Assim como todos foram ordenados a se inclinar
diante de José, também ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na
terra e debaixo da terra (Fp. 2: 10).
E assim como José, com o pão,
salvou muitos da morte, também Jesus, o pão da vida, salva a muitos da morte
eterna. Jesus proclama: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele
comer viverá eternamente” (Jo. 6: 51).
CONCLUSÃO:
Que possamos confiar em Deus
sempre. Ele é o Senhor Soberano que tem um propósito glorioso para nós e diante
das lutas e provações devemos sempre olhar para o Deus Todo-Poderoso, Ele está
sempre conosco.
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