domingo, 21 de julho de 2013

Jesus a Maior Autoridade do Reino de Deus-Texto: Mc 1. 21-28

Introdução:

Todos nós temos algum problema com autoridade, especificamente, com submissão à autoridade. A origem desse problema está na queda dos nossos primeiros pais. O pecado de Adão trouxe para a raça humana essa disposição de insubmissão inerente a todo homem.

Se formos honestos, nos lembraremos de alguma vez em que estivemos envolvidos em algum problema dessa natureza. Em casa, não nos submetendo à autoridade do nosso pai ou da nossa mãe, na escola, desobedecendo nossos professores, no trabalho desafiando o nosso chefe etc.

O crescimento dos desigrejados no Brasil é um reflexo dessa busca por independência e insubmissão.

Contudo, apesar dessa tendencia natural do ser humano caído, ninguém poderá viver sem autoridade. O texto que acabamos de ler é um texto que nos fala sobre autoridade. Ele nos fala sobre a maior autoridade que existe, o Senhor Jesus.

I-A AUTORIDADE DE JESUS (v. 21,22).

O texto nos mostra que Jesus foi até Cafarnaum (cidade marítima da galileia  que por mais de uma ocasião recebeu a visita de Jesus. Mas, o fato interessante é que Jesus vai até uma sinagoga da cidade num dia de sábado, e quando chega ali lhe é facultada a oportunidade de ensinar. Mesmo sem ter uma formação rabínica formal, a autoridade de Jesus é reconhecida por aquelas pessoas. (Jesus não precisou ganhar dinheiro ou ter um status para poder ser ouvido, como acontece em nossa cidade).

A autoridade de Jesus é tão patente que as pessoas que o estavam ouvindo ficaram maravilhadas (v.22). o fator principal que causou espanto naquelas pessoas estava no conteúdo diferente da mensagem de Jesus para a mensagem dos escribas e fariseus.

Os falsos mestres ensinavam aquilo que não viviam, e frequentemente adicionavam ao seu ensino tradições antibíblicas e acréscimos não autorizados pelo Senhor. Por outro lado, o ensino de Jesus tinha autoridade pelo seu frequente apelo as escrituras e por ser ele a própria palavra encarnada de Deus.

Um exemplo claro sobre a deficiência do ensino dos escribas e fariseus está no seu ensino sobre a vinda do messias. Apesar de Jesus estar presente em todo o AT eles nunca ensinavam nada claro sobre a vinda do salvador. Por outro lado Jesus mostrou claramente que o conteúdo de todo o AT apontava para a sua pessoa.

Aplicação: isso nos ensina um princípio muito importante. Quando a palavra de Deus for pregada, ela deve ser pregada como foi pregada por Jesus. Isso pode chocar algumas pessoas, pois alguém dirá: “mas nós não somos Jesus”, isso é verdade, contudo, devemos aplicar os mesmos métodos de Jesus, devemos ser claros, e devemos comparar escritura com escritura para que não digamos aquilo que é fruto da nossa mente ou imaginação. Quando a palavra de Deus é verdadeiramente pregada ela produz vida.

II-A AUTORIDADE DE JESUS PRODUZ VIDA E LIBERTAÇÃO (v.23).

Derrepente alguém se levanta no meio da sinagoga (um homem possesso) para desafiar a autoridade de Jesus. Devemos nos lembrar que a vinda de Jesus ao mundo marca o início da concretização da consumação do plano de Deus para essa era, ou seja, Jesus inaugura o fim dos tempos. Por essa razão, vemos tantas manifestações demoníacas nos dias de Jesus.

Os crentes de hoje perguntam por que aconteceram tantos milagres nos dias de Jesus e hoje não acontecem mais. A resposta é que a vinda de Jesus inaugurou a chegada do reino de Deus na história, e todos esses milagres de Jesus são sinais que evidenciavam a chegada desse reino.

A prova disso é que os próprios demônios reconhecem isso (v.24). Outro fato interessante nesse versículo é que os demônios não dizem que Jesus é um mestre da moral ou um psicólogo da alma; antes, eles reconhecem a autoridade de Jesus eles dizem: “tu és o Santo de Deus!”.

Aplicação: satanás e os demônios (que já estão condenados) reconhecem a autoridade e divindade de Cristo, mas muitos pecadores ainda relutam em acreditar! O puritano Thomas Brooks disse que “aqueles que não creem em Deus são mais vis do que os demônios”.

Observe que o homem possesso se utiliza do pronome “nós”  no v. 24 “que temos NÓS contigo?”. Alguns intérpretes afirmam que esse demônio falava em nome de todos os demônios  Toda aquela comunidade de homens irregenerados estava sob o poder de satanás. Muitos que estavam ali não ouviram a palavra de Jesus, não se arrependeram:

Mt 11.23 “E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje”.

Muitas pessoas podem ficar maravilhadas com o ensino de Jesus, mas não querem reconhecer a autoridade de Jesus sobre a sua vida.

III-A REJEIÇÃO DESSA AUTORIDADE PRODUZ SEPARAÇÃO DE DEUS E PERDIÇÃO (25,26).

O (v. 25) nos mostra que Jesus não faz uma entrevista com o demonio, apesar dele só ter dito a verdade.  O (v.26) nos mostra não somente o destino dos demonios, mas o destino de todos os inimigos de Deus. O Sl 2. 9  nos fala do destino dos que rejeitam a autoridade do messias: “Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.

Aplicação: mas ainda resta esperança, a boa notícia é que ele veio transformar alguns inimigos em súditos do seu reino. Marcos não registra o ponto de vista do homem que foi liberto por Jesus, ele nos fala da reação daqueles homens (v. 27,28), ele nos fala sobre a repercussão dessa libertação (v. 28), Mas não devemos nos esquecer que a libertação daquele homem aponta para o fato de que Jesus é o Único que pode libertar o pecador da sua escravidão.













sábado, 20 de julho de 2013

O Evangelho de Deus envolve Fazer Discípulos que Imitem a Cristo-Texto: Mc 1. 14-20

Introdução:

Todos nós somos imitadores natos. A maioria das coisas que aprendemos na infância foi por imitação. Todos nós já imitamos alguém, e geralmente temos a tendência de imitar quem consideramos melhor ou imitar aquilo que nos impressiona.

Esse texto que lemos nos fala de imitação. Esse texto nos fala de imitar aquilo de mais impressionante que podemos encontrar - Nosso Senhor Jesus.

Tema: O Evangelho de Deus envolve Fazer Discípulos que Imitem a Cristo

Elucidação: no último sermão que pregamos, falamos sobre a chegada das boas novas do evangelho do reino, vimos que esse evangelho teve a sua origem no AT, e que o Cristo é o segundo Adão que foi provado no deserto sob circunstancias muito mais adversas que o primeiro, contudo, venceu a tentação.

Hoje veremos que esse evangelho antes de ter a sua origem no AT, tem origem no próprio Deus, veremos que ele chegou até nós no tempo de Deus, veremos que é Jesus quem chama eficazmente os seus discípulos, e finalmente veremos o que significa ser um discípulo (ou imitador de Cristo).

I-O EVANGELHO TEM A SUA ORIGEM EM DEUS E NÃO NO HOMEM (V. 14).

(v.14) E, depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galileia  pregando O EVANGELHO DE DEUS. (enfase acrescentada).

O evangelho não é acerca daquilo que o homem faz, mas daquilo que Deus faz. Isso é muito importante, pois se não entendermos essa verdade, toda a nossa compreensão do evangelho estará comprometida. Atualmente, estamos presenciando a ascensão de um evangelho totalmente humanista e antropocêntrico.

O (v. 14) também nos mostra que sendo esse evangelho de procedência divina ele nem sempre vem da maneira que nós esperamos. Como vimos no último sermão, com a chegada do evangelho foi necessário Jesus se submeter ao batismo e posteriormente, ser tentado no deserto. Agora, vemos a prisão de João Batista. Isso nos ensina que mesmo as coisas ruins estão nos planos de Deus.

II-O EVANGELHO NÃO VEIO ATÉ NÓS DE IMPROVISO (v. 15).

(v. 15) Dizendo: O TEMPO ESTÁ CUMPRIDO, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.

As vezes somos tentados a acreditar que Deus agiu de improviso para nos salvar. Cristo não veio ao mundo de improviso, ele é o “cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo” (Ap 13. 8).

O mundo foi preparado para a vinda do Cristo (havia uma língua universal – o grego. Os romanos construíram estradas e estabeleceram a pax romana que facilitariam a expansão do evangelho). Como disse Paulo, Jesus nasceu na plenitude dos tempos (Gl 4. 4).

Esse verso 15 também nos dá conta do conteúdo da mensagem desse evangelho “Arrependei-vos!”. O conteúdo da mensagem do evangelho não é, pasmem, “Jesus te ama”, não é “Jesus vai resolver os seus problemas”, não é “Jesus vai te curar”, não! É Arrependei-vos!

Arrependimento não é meramente tristeza pelas consequências dos seus atos (algo que posteriormente passará), mas conforme diz o nosso breve catecismo na pergunta 87:

 Arrependimento para a vida é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência”.

III- É JESUS QUEM CHAMA EFICAZMENTE OS SEUS DISCÍPULOS (v. 16-20).

(v. 16) Caminhando junto do mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.

(v. 17) Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu  vos farei pescadores de homens.

(v. 18) Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.

(v. 19) Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, (v. 20) E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguíram após Jesus.

Na cultura judaica, assim como na Grécia antiga, eram os pupilos que buscavam um mestre que pudesse ensiná-los. Contudo, a história da salvação é uma história de Deus chamando o seu povo. Isso é muito claro nas escrituras (só a igreja moderna que acha o contrário). Esses homens, assim como nós ouviram a chamada interna do evangelho, ou seja, revelaram que eram de Deus. Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu  as conheço, e elas me seguem” (Jo 10. 27).

Esses homens não ouviram uma pregação elaborada com argumentos persuasivos ou convincentes, eles ouviram o chamado eficaz. Observe que esse chamado não se dirigiu a todos que estavam ali  mas somente aqueles que Cristo quis (v. 20) o pai de Tiago e de João, Zebedeu, juntamente com os seus empregados não seguiram a Cristo.

IV-UM CHAMADO PARA SERMOS IMITADORES DE CRISTO

A raiz da palavra discípulo significa “seguidor”. Como diz um professor meu do seminário: “alguém só deverá ser considerado discípulo de alguém, se estiver disposto a levar adiante a causa do seu mestre”.

Fomos criados à imagem de Deus, e não fosse o pecado, imitaríamos naturalmente a Deus. Ser discípulo é ser um imitador de Cristo.

A semelhança do discípulo com o seu mestre já começa no chamado. Primeiro, ele precisa deixar alguma coisa, ou até mesmo alguém para seguir ao seu mestre. Segundo, ele deverá fazer o que o seu mestre fez. O chamado dos discípulos é para ser “pescadores de homens”. Somos chamados para anunciar “as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2. 9).

Estamos fazendo isso?

Estamos imitando a Cristo?

Por último, esse é um chamado radical. Esses quatro discípulos que aparecem no texto foram martirizados. Isso nos ensina que a nossa imitação de Cristo deve, se isso for exigido de nós, ser levada até as últimas consequências  Que Deus nos ajude!





O Evangelho da Salvação- Mc 1: 1-13

Introdução:

Quem é Jesus Cristo? Se perguntarmos a qualquer integrante de alguma seita ele dirá: era um homem, mas era cheio do Espírito Santo.  Um muçulmano dirá que ele é um profeta. Um humanista dirá que ele é um mestre da moral. Outros veem Jesus como uma espécie de papai Noel que existe para satisfazer os seus desejos de sucesso e prosperidade, outros o veem como uma espécie de incentivador que está sempre a dizer: “vai você consegue!” Mas quem é Jesus Cristo? Esse livro, que a partir de hoje e talvez durante mais de um ano estejamos expondo, tem a resposta.

Às vezes não queremos ouvir pregações em livros que nós já lemos ou conhecemos a história de cor. Contudo, não devemos cair na tolice de acharmos que já sabemos tudo sobre esse evangelho. Hoje veremos que esse evangelho nos mostra a obra de Salvação realizada por Jesus.
Esse livro foi escrito para nos dizer quem é Jesus.

Antes de expor o texto que lemos devemos fazer algumas considerações sobre a autoria e o propósito desse livro:

Data: Esse é talvez o evangelho mais antigo, escrito provavelmente entre 40 e 50 depois de Cristo. Ou seja, de 20 a 30 anos após a morte de Jesus.

Autoria: Uma tradição muito antiga nos diz que esse evangelho foi escrito por João Marcos. O historiador Eusébio de Cesaréia nos diz que Marcos foi um “ouvinte” de Pedro. O NT nos pouca coisa sobre João Marcos, contudo, existem muitas evidencias de que ele teve contato com o Evangelho muito cedo. A primeira menção a ele está em (At 12:12) E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”.

Ele também aparece no v. 25 do mesmo cap. acompanhando Paulo e Barnabé, de quem Marcos era primo. Estes o levariam na sua primeira viagem missionária, mas no meio da viagem (At 13:13) Marcos os abandonou voltando para Jerusalém. Na segunda viagem missionária Paulo entrou em desacordo com Barnabé por conta da deserção de Marcos. Entretanto, Marcos tornou-se um alguém importante na comunidade cristã, pois no final do ministério de Paulo ele pediu a Timóteo que o trouxesse (2 Tm 4:11). É, provavelmente, quando já é um líder cristão que Marcos escreve esse evangelho, que de acordo com os estudiosos foi dirigido especificamente aos gentios.

1-O evangelho das boas novas (v.1).

“Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (v.10).

Observe que Marcos não começa nos falando do nascimento ou da infância de Jesus, ele já começa com Jesus agindo. Essa é uma característica desse evangelho, ele possui o estilo de Pedro, pois é impetuoso, ágil, diz tudo de pronto.  O curioso é que sendo o evangelho ouvido pela boca de Pedro, ele não esconde os defeitos nem as falhas de Pedro (como veremos depois); antes, ele esconde os elogios a Pedro.

* Evangelho significa “boas novas”. Essa era uma expressão muito importante na antiguidade, pois era usada quando reis nasciam. Foi uma expressão utilizada no nascimento de Augusto César.

* Esse livro contém as boas notícias de Jesus derrotando todos os seus inimigos: satanás, seus demônios, seus seguidores, o pecado, as consequências do pecado (doenças, morte).

2-As Boas Novas já eram Aguardadas (v.2-13).

Geralmente quando agente diz que tem uma novidade, uma boa notícia, as pessoas não esperam por isso. Mas com o evangelho foi diferente, ele já era aguardado.

*O evangelho vem do AT (v.2-8,12,13).

“Como está escrito na profecia de Isaias: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados. E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. E João andava vestido de pelos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de, abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas. Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.  E logo o Espírito o impeliu para o deserto.E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam". 
Devemos abandonar o dispensacionalismo. As pessoas acham que o existe uma ruptura entre AT e NT, dois meios de salvação, dois povos de Deus. De acordo com o dispensacionalismo, o evangelho seria o plano “B” de Deus. É como se Deus dissesse: “já tentei de tudo, agora vou eu mesmo”. Contudo, a bíblia é uma unidade, é um todo coerente, a salvação sempre foi pela graça, o povo de Deus é um só, a diferença do AT para o NT é que os do AT olhavam para frente (aguardando o cumprimento das promessas), e os do NT olham para trás e dizem já chegou já se cumpriu. Agostinho disse: “O velho testamento é revelado no novo, e o novo está escondido no velho”. O texto nos mostra isso claramente:

a) Jesus é chamado de “Cristo” (v.1) Cristo significa o messias, o ungido, aquele que foi prometido para nos trazer salvação.

b) os profetas falaram a respeito dele. Quando lemos “Princípio do Evangelho” não quer dizer que é algo criado do nada, é o princípio do cumprimento das boas novas em Cristo. A libertação do cativeiro por vezes prometida no AT está se cumprindo agora em Cristo.

c) por isso temos aqui a figura de João Batista (que era primo de Jesus). Ele é o ultimo profeta da antiga aliança, ele é o arauto do rei (antes da entrada de um rei em uma cidade ele enviava o seu arauto para anunciar a sua chegada). João Batista como um pregador do AT anuncia a incapacidade da lei de salvar águem. Ele dizia: “vem um que é maior do que eu” (v.7). Apesar da mensagem dura de João, o (v. 5) nos diz: “E toda a província da Judéia e todos os moradores Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados”. Contudo, devemos entender que muitos que foram batizados por João não seguiram a Jesus Cristo (assim como existem muitos nesse mundo que entendem o peso da lei e a necessidade de arrependimento, mas não querem a Cristo). O papel de João Batista pode ser comparado ao papel da lei, era algo incompleto. A lei e João apontavam para Cristo.

c) O fato de aquelas pessoas terem sido batizadas no rio Jordão não significou muita coisa. Para o cristão, o batismo é um símbolo externo de uma realidade interna. Não há nada de especial na água do rio Jordão.
Nada nesse texto é dito sobre o modo de batismo ao qual Jesus se submeteu, mas o (v.8) pode nos dá uma pista: “Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo”.
Mas importante do que o modo, devemos perguntar o porquê Jesus precisou ser batizado? Ele não tinha pecados para confessar, ele não era pecador em si, mas ele veio como o representante dos pecadores. Ao entrar no rio e receber o batismo, Jesus estava simbolicamente se identificando com a humanidade, se identificando com os pecadores. Mesmo no batismo de Jesus há uma conexão com o AT. Os israelitas precisavam atravessar o Jordão para poder entrar na terra prometida. Quando Jesus entra nas águas desse mesmo rio é como se ele estivesse começando um novo êxodo preparando a nossa entrada na terra prometida.

d) Na tentação de Jesus (v.12,13). Marcos não nos dá detalhes dessa tentação, mas assim como os demais eventos, não podemos deixar de ver essa conexão clara entre antigo e novo testamento. Moises e Elias ficaram 40 dias no deserto. Um representa a lei o outro os profetas. Como o próprio Jesus disse depois, que a lei e os profetas apontavam pra ele. O texto fala sobre Satanás como um ser real que busca derrubar Jesus. O texto também nos diz que Jesus estava cercado de feras. Precisamos mais uma vez enxergar a beleza da unidade bíblica nesse texto. O AT começa com um jardim onde todos os animais são domesticados pelo homem. O NT começa com um deserto onde tudo está quebrado e os animais são inimigos do homem. Podemos ver claramente a relação, pois em ambos os testamentos existe uma serpente tentando derrubar a humanidade. No jardim a serpente vence o primeiro Adão, no deserto vemos logo no inicio que o segundo Adão vence a serpente. Ele vai fazer tudo o que Adão não fez, e vai pagar pelo que Adão fez.

 3-O Evangelho envolve a Trindade (v.9-11).

O batismo de Jesus mostra as três pessoas da trindade:

*Primeiro aparece Jesus: “tu és meu Filho amado” (v.11) aqui não se trata de dizer como nós dizemos que somos filhos de Deus. Na profecia de Isaias nos diz que o mensageiro preparará o caminho do SENHOR “yaweh”.  O próprio Deus está vindo para a terra.

*o texto também nos mostra a presença de Deus o Pai. “foi ouvida uma voz dos céus”. O Pai se compraz no Filho, existe um pacto eterno entre Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai elege, o filho encarna e atua, o Espírito capacita e aplica a redenção.

*O Espírito aparece em forma corpórea como uma pomba (v.10).

Depois do surgimento do pentecostalismo no início do século XX existe muita confusão sobre a obra do Espírito Santo, especificamente, sobre o batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espírito Santo não é uma segunda benção, mas sim a obra interna do Espírito Santo no nosso coração, o que chamamos de regeneração ou novo nascimento (1Co 12:13). Não é algo para uns poucos crentes. É a obra de recriação do Espírito. Na narrativa do batismo de Jesus, Marcos nos mostra o início da recriação da humanidade.

Aplicação: Conclusão

Meu objetivo ao pregar essa série de sermões é o mesmo de Marcos, lhe anunciar quem é Jesus Cristo. E há muitas pessoas, até mesmo crentes que precisam saber disso.














                                                                                                

terça-feira, 2 de julho de 2013

Deus Está Sempre Com o Seu Povo- Gn 28: 10 – 22

INTRODUÇÃO:

As vezes nós cristãos temos um sentimento de desamparo, pensamos que Deus nos abandonou.

Normalmente, esses sentimentos são ocasionados por algum pecado específico, problema familiar, etc.

Circunstancialmente, o povo de Deus sentia-se desta forma. Jacó também sentiu-se desamparado.

ELUCIDAÇÃO:    
               
Jacó faria quase tudo para conseguir a bênção: mentir, enganar e até mesmo tomar o nome de Deus em vão. Jacó recebeu a bênção, mas isso não lhe fez muito bem. Esaú ficou furioso e procurava uma oportunidade para matar seu irmão.

 Jacó passou a ser fugitivo, corre para salvar a vida, para longe de Esaú, mas também para longe do lar paterno e da Terra Prometida.

EXPOSIÇÃO:

Jacó sai de Berseba e vai para Harã (vs. 10), que é o lugar de onde o Senhor havia chamado o seu ancestral Abraão e prometido a Terra de Canaã. Porém, Esaú é quem mora na Terra e Jacó é obrigado a fugir da mesma.

Jacó está apenas a alguns dias de seu lar, quando chega a certo “lugar” (vs. 11), o mesmo lugar onde seu avô Abraão havia edificado um altar ao Senhor (Gn. 12: 8). Mas, Jacó ainda carecia de um encontro pessoal com Deus.

Então, Jacó para nesse lugar, o sol se põe e torna-se impossível viajar. O fugitivo é obrigado a dormir ao ar livre, contudo, ele exausto pega no sono.
Durante a noite, ele tem um sonho espantoso. Deus se revela a Jacó em sonho (vs. 12) = “E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela”.

A imagem de Yaweh no topo da escada forma um apogeu apropriado ao todo e se encaixa na ideia de que os anjos retornam para lhe prestar contas depois de patrulharem a terra (vs. 13).
Jacó deve ter se assombrado com medo da visão que teve. Será que o senhor vai castiga-lo por causa de suas más obras.

Supreendentemente, o Senhor não amaldiçoa Jacó. Antes, o abençoa com ricas promessas. O Senhor declara, versículos 13, 14 = "Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na qual você está deitado. Seus descendentes serão como o pó da terra, e se espalharão para o Oeste e para o Leste, para o Norte e para o Sul. Todos os povos da terra serão abençoados por meio de você e da sua descendência”.

O Deus de seus pais fala agora com Jacó e lhe faz a mesma promessa que fez a Abraão, concedendo-lhe todas as ricas promessas da aliança.

Isso causa admiração, o Deus Onipotente busca o enganador Jacó e lhe faz promessas, as mesmas que havia feito a Abraão. Esse fato comprova que Deus é o Soberano Doador das bênçãos, que a salvação é pela graça de Deus.

Mas, Deus não acabou de falar. Ele tem uma promessa especial para Jacó, que parte numa perigosa jornada para longe da Terra Prometida.

Vejamos o versículo 15: “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado”.

Três promessas específicas da aliança de Deus com Jacó:

1. “Eis que estou contigo” = mesmo deixando a Terra Prometida, Jacó não está sozinho, Deus estará com ele.

2. “Te guardarei por onde quer que fores” = a palavra guardar apresenta a imagem do pastor que protege a ovelha frágil em todas as situações.

3.  “Te farei voltar a esta terra” = Jacó não será um fugitivo pelo resto da vida, o Senhor o trará de volta a Terra Prometida.

As promessas de Deus são a mais pura graça. Jacó embaraçou a própria vida com sua ambição, astúcia, engano, mentira, usou o nome de Deus em vão para acobertar o seu pecado.

Jacó é digno da maldição de Deus. Porém, em vez disso, Deus vem a ele com promessas maravilhosas. É a graça de Deus!

Quando Jacó acorda, está perplexo e exclama: “Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus” (vs. 16, 17). Jacó está amedrontado, porque, assim como Isaías, ele recebeu um vislumbre do Deus Glorioso.

Ao amanhecer, Jacó levanta-se e toma a pedra que usou como travesseiro e a coloca em pé como uma coluna, consagra essa coluna com azeite como santuário ao Senhor. E chamou aquele lugar de Betel, isto é. “Casa de Deus” (vs. 18, 19).

Depois disso, Jacó faz um voto dizendo: “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (vs. 20 – 22).

Os votos eram feitos para obrigar aquele que presta culto a cumprir algum dever declaradamente válido. Jacó faz o seu voto baseado naquilo que Deus tinha garantido fazer. Ele estava pegando Deus na palavra e obrigando-se à reciprocidade com a própria dedicação.

A promessa de Jacó de retornar ao Senhor um décimo daquilo que o Senhor lhe dá, mostra amadurecimento, Jacó passa de “agarrador” para doador.

APLICAÇÃO:

1.       Jesus é a Escada que Conduz o Pecador ao Céu.

No Novo Testamento, Jesus se refere ao sonho de Jacó (João 1: 47-49; 51). Quando Filipe trouxe Natanael até Jesus, Jesus lhe disse: “Eis um verdadeiro Israelita em quem não há dolo!” Natanael pergunta: “Donde me conheces?” Ao que Jesus responde: “Antes de Filipe te chamar, eu ti vi, quando estavas debaixo da figueira”. Natanael exclama: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”.

Aqui está o sonho do céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo. O sonho de Jacó. Mas, está faltando a escada. Os anjos estão subindo e descendo sobre o Filho do homem, isto é, sobre Jesus. Ou seja, Jesus é a escada. Ele é o elo entre o céu e a terra (Jo. 14: 6; I Tm. 2: 5).

2.       A Promessa de Deus de Estar Com o Seu Povo Cumpre-se de Modo Supremo em Jesus Cristo.

Israel posteriormente vivencia a realidade dessas promessas de Deus. A promessa da presença de Deus passa a ser parte da bênção sacerdotal pronunciada sobre os israelitas: “O Senhor te abençoe e te guarde” (Nm. 6: 24).

Quando a nação de Judá está temendo ser aniquilada por seus inimigos, Deus lhe dá um sinal: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is. 7: 14), a promessa cumpre-se em Jesus Cristo (Mt. 1: 23).

O Nascimento de Jesus mostra que Deus está conosco. E Jesus, antes de ascender ao céu, promete aos seus discípulos: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt. 28: 20). Então, Jesus está conosco sempre!

CONCLUSÃO:

Mesmo diante das dificuldades e crises podemos confiar em Deus. Pois, a conexão entre a terra e o céu foi restaurada em Cristo. Por isso, não estamos sozinhos em um mundo mal. Deus está conosco na jornada para a Terra Prometida, a nova terra onde habita a justiça.


Pode Usar a Malícia Humana Para Realizar Seu Plano Redentor- Gn. 27: 1 – 45

INTRODUÇÃO:

Na semana anterior, observamos Esaú vendendo a bênção da primogenitura por um guisado que seu irmão Jacó havia feito.

Posteriormente, Esaú mostra uma segunda vez que não é digno do privilégio de ser o primogênito, pois, ele se casa com duas mulheres hititas (Gn. 26: 34). É preciso recordar o quanto Abraão foi cuidadoso para que Isaque não se casasse com uma mulher cananeia.

Ou seja, Esaú nunca considerou a chamada e a promessa especiais de Deus. Ele agiu movido exclusivamente pelos seus apetites e se casou com duas mulheres hititas.
Esaú não era digno do privilégio de ser o primogênito, nem de representar o povo especial de Deus. Mas, seria Jacó mais digno do que ele?

EXPOSIÇÃO:

Isaque Prestes a Morrer
Vamos analisar o texto que fora lido, inicialmente em Gn. 27: 1 – 4 = Isaque é cego em mais de uma maneira. Ele devia ter visto que o casamento de Esaú comprometia o plano de Deus de que sua semente forme uma nação separada.

Assim como Esaú, Isaque é controlado pelos próprios apetites. Nesse capítulo o narrador repete a palavra caça oito vezes e comida saborosa seis vezes. Antes de morrer, Isaque deseja saborear mais uma vez uma caça deliciosa e depois dar a bênção a Esaú.

Rebeca Elabora um Plano

Felizmente para Jacó, Rebeca ouve o plano de Isaque, então, ela entra em ação, chama Jacó a parte e lhe diz o que deve ser feito (vs. 6 – 10).

Mas, Jacó observa um problema nesse esquema e diz a sua mãe (vs. 11, 12), porém, Rebeca descarta essa objeção e diz: “caia sobre mim essa maldição” (vs. 13).

Jacó Obedece a Sua Mãe

Jacó traz os dois cabritos, que Rebeca prepara cuidadosamente. Em seguida, ela toma as peles dos cabritos e cobre com elas as mãos e a lisura do pescoço de Jacó. Finalmente, entrega nas mãos de Jacó a comida preparada. Jacó agora está sozinho diante de seu pai, será que a trama vai funcionar? Vamos observar:
Primeiro teste (vs. 18, 19), Jacó mal pode esperar que para acabar com isso.

Segundo teste (vs. 20), Ele usa o nome de Deus para escapar da pergunta. Pura blasfêmia.

Terceiro teste (vs. 22, 23), Isaque está prestes a lhe abençoar, mas hesita e pergunta mais uma vez: “és meu filho Esaú mesmo?”

Quarto teste (vs. 24, 25), ou seja, Isaque estava reconhecendo a voz de Jacó, por isso, ele responde brevemente, “eu sou”.

Quinto teste (vs. 26, 27), Jacó com o coração palpitando aproxima-se e beija o pai cego. Quando Isaque sente o cheiro das roupas de Esaú, se convence de que realmente é Esaú, e abençoa Jacó.

Jacó é Abençoado    
      
Então, seguem-se três bênçãos:

Primeira bênção é sobre a fertilidade do campo (vs. 28);

Segunda bênção refere-se a supremacia política (vs. 29 a);    
      
Terceira bênção diz respeito às bênçãos e maldições reciprocas (vs. 29 b), essa bênção é semelhante à bênção que fora recebida por Abraão (Gn. 12: 3).

Esaú Chega da Caçada    
     
Logo depois que Isaque abençoa Jacó, Esaú chega de sua caçada, depois de fazer uma comida saborosa, a trouxe para o seu pai e disse: “Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoes” (vs. 30, 31).

Isaque fica confuso, e pergunta: “Quem és tu?” Esaú respondeu: “sou Esaú, teu filho, o teu primogênito” (vs. 32). Fica claro que Isaque fora enganado, por isso, fica revoltado (vs. 33). Uma vez concedida a bênção, Isaque não poderia toma-la de volta.

Contudo, Esaú roga-lhe alguma outra bênção, mas Isaque responde: “veio teu irmão astuciosamente e tomou a tua bênção” (vs. 34, 35). Esaú queixa-se amargamente, Jacó significa enganador, suplantador. “Não reservaste nenhuma bênção para mim?” (vs. 36).

Não existe nenhuma bênção significativa para Esaú (vs. 37 – 40) = Servirás a teu irmão, assim como o Senhor havia anunciado a Rebeca no oráculo: “o mais velho servirá ao mais moço.

A narrativa se encerra com a reação venenosa de Esaú (vs. 41), esse texto lembra-nos de Caim assassinando Abel, seu irmão mais moço. Aqui está a terceira indicação de que Esaú não é a semente da mulher.

 Jacó recebe a bênção do Senhor

Os descendentes de Jacó herdarão a Terra Prometida. Jacó é a semente da mulher por meio da qual Deus realizará seu plano redentor.

Mas, pode-se contestar, Jacó é um enganador. Acaso, Deus aprova o engano? Sabemos que não, a lei de Deus proíbe o falso testemunho (Êxodo 20: 16). Além disso, Jacó e Rebeca tiveram que se separar depois dessa trama e nunca mais voltaram a se ver, posteriormente, Jacó foi enganado por Labão e depois por seus filhos.

Precisamos entender que a ênfase do autor nessa história, não está no fato de Deus desaprovar o engano.
A sua mensagem é mais profunda, o seu foco é que Deus pode usar até mesmo a malícia humana para realizar o seu plano de conceder a bênção da aliança ao mais moço, Jacó.

APLICAÇÃO:

Os edomitas eram descendentes de Esaú, portanto, inimigos de Israel. Com essa narrativa, Moisés reafirma que Deus concedeu de fato a Sua bênção da aliança não a Edom, mas aos seus antepassados. Esse era o plano de Deus para Israel e esse plano não poderia ser frustrado.

Seguindo essa linha de raciocínio, hoje a Igreja é o Israel de Deus, e devemos compreender que Deus pode até mesmo usar a malícia humana para realizar seu plano redentor.

Um exemplo nítido que corrobora com esta declaração foi o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Judas Escariotes o traiu, Pilatos o desprezou, os sacerdotes e o Sinédrio arranjaram falsas testemunhas contra Cristo.

Então, no dia de Pentecostes, Pedro pregou a multidão e disse: “Jesus Nazareno, foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz. Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse” (Atos 2:23-24).

Deus pode usar até mesmo a malícia humana para realizar o seu plano redentor. Jesus morreu para pagar a pena do pecado de uma vez por todas, e ressuscitou para restabelecer o reino de Deus nesta terra.

CONCLUSÃO:

Embora vejamos pouco deste reino atualmente, a mensagem que nos chega hoje é a de que Deus pode usar até mesmo a malícia humana para realizar seu plano redentor. Deus é soberano acima de tudo e de todos. O seu plano maravilhoso não pode fracassar.