INTRODUÇÃO:
No sermão anterior, tratamos sobre o renovo da aliança com
Deus na vida de Jacó, percebemos que Jacó volta-se para o Senhor com toda a sua
família e servos.
ELUCIDAÇÃO:
O texto que lemos mostra-nos que a antiga geração está se
dissipando em preparação para a próxima. O autor sacro antecipa esta mudança,
inserindo uma genealogia dos filhos de Jacó segundo seus direitos de
primogenitura.
Isto é apropriado porque a cena se abre com o nascimento de
Benjamim, que é o último filho de Jacó. O segundo evento constitui o passo em
falso do primogênito de Jacó, Rúben.
EXPOSIÇÃO:
Viagem a Efrata: Morte
de Raquel e Nascimento de Benjamim (vs. 16 – 20).
O nascimento de Benjamim completa as 12 tribos (vs. 16). Diante da triste realidade da
morte, Raquel recebeu o conforto de que Deus respondera sua oração em favor de
mais um filho.
Ao nascer o filho, o nome veio relacionado a circunstância,
Benoni – “filho de minha dor”. Mas,
Jacó lhe chamou Benjamim – “filha da mão
direita”, símbolo de poder e proteção.
Desta forma, morre a Matriarca Raquel, esposa amada de Jacó,
e foi sepultada no caminho de Efrata que é identificada com Belém (I Sm 17: 12; Mt. 2: 18).
Em Migdal Eder: Incesto
de Rubén (vs. 21, 22).
Ruben comete incesto com o objetivo de satisfazer sua
lascívia, bem como, confirmar sua liderança como primogênito sobre a próxima
geração. “De acordo com a cultura do
antigo Oriente Próximo, ao tomar a concubina de seu pai, Rúben está tentando
apoderar-se da liderança de Jacó” Bruce Waltke.
Pelo seu pecado, Ruben, primeiro filho de Lia, é privado da
liderança (Gn 49: 3, 4). Judá,
quarto filho de Lia, a assumirá.
Com a conclusão dos 12 filhos, são listados num catálogo sucinto.
São apresentados primeiramente com base na categoria social das esposas de Jacó
e então pela idade.
APLICAÇÃO:
1. Não Obstante as Perdas e Ganhos na Família da Aliança,
Deus Continua Fiel.
A associação de nascimento e morte neste texto que expomos revela
de forma clara a fidelidade de Deus na continuação e sustentação de sua aliança
com a semente santa. Uns morrem, outros nascem e Deus continua fiel.
2. Não Obstante o Pecado de Rubén, Deus Continua
Gracioso.
A glória de Deus consiste em sua graça. Deus traz julgamento
em ralação a Rubén, ele não será o mais excelente, Judá desfrutará das bênçãos
espirituais da aliança. Contudo, mais tarde Deus fará que os filhos sejam aptos
para a aliança por meio da fome.
CONCLUSÃO:
A isso nós chamamos de graça, é Deus quem nos sustenta, pois
somos pecadores, porém, o Senhor nos salvou e fez uma aliança conosco através
do sangue puro de Jesus Cristo. O seu pacto conosco é eterno.
Por isso, exaltamos a Deus por todas as suas bênçãos,
precisamos também compreender as implicações de estar no pacto, viver para
agradar a Deus.
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