quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

DEUS CONTINUA PRESERVANDO SEU PACTO COM A FAMÍLIA DA ALIANÇA- Gn 35: 16 – 22

INTRODUÇÃO:  
                                
No sermão anterior, tratamos sobre o renovo da aliança com Deus na vida de Jacó, percebemos que Jacó volta-se para o Senhor com toda a sua família e servos.

ELUCIDAÇÃO:

O texto que lemos mostra-nos que a antiga geração está se dissipando em preparação para a próxima. O autor sacro antecipa esta mudança, inserindo uma genealogia dos filhos de Jacó segundo seus direitos de primogenitura.

Isto é apropriado porque a cena se abre com o nascimento de Benjamim, que é o último filho de Jacó. O segundo evento constitui o passo em falso do primogênito de Jacó, Rúben.

EXPOSIÇÃO:

Viagem a Efrata: Morte de Raquel e Nascimento de Benjamim (vs. 16 – 20).

O nascimento de Benjamim completa as 12 tribos (vs. 16). Diante da triste realidade da morte, Raquel recebeu o conforto de que Deus respondera sua oração em favor de mais um filho.
Ao nascer o filho, o nome veio relacionado a circunstância, Benoni – “filho de minha dor”. Mas, Jacó lhe chamou Benjamim – “filha da mão direita”, símbolo de poder e proteção.
Desta forma, morre a Matriarca Raquel, esposa amada de Jacó, e foi sepultada no caminho de Efrata que é identificada com Belém (I Sm 17: 12; Mt. 2: 18).

Em Migdal Eder: Incesto de Rubén (vs. 21, 22).

Ruben comete incesto com o objetivo de satisfazer sua lascívia, bem como, confirmar sua liderança como primogênito sobre a próxima geração. “De acordo com a cultura do antigo Oriente Próximo, ao tomar a concubina de seu pai, Rúben está tentando apoderar-se da liderança de Jacó” Bruce Waltke.
Pelo seu pecado, Ruben, primeiro filho de Lia, é privado da liderança (Gn 49: 3, 4). Judá, quarto filho de Lia, a assumirá.

Com a conclusão dos 12 filhos, são listados num catálogo sucinto. São apresentados primeiramente com base na categoria social das esposas de Jacó e então pela idade.

APLICAÇÃO:

1.      Não Obstante as Perdas e Ganhos na Família da Aliança, Deus Continua Fiel.

A associação de nascimento e morte neste texto que expomos revela de forma clara a fidelidade de Deus na continuação e sustentação de sua aliança com a semente santa. Uns morrem, outros nascem e Deus continua fiel.

2.      Não Obstante o Pecado de Rubén, Deus Continua Gracioso.

A glória de Deus consiste em sua graça. Deus traz julgamento em ralação a Rubén, ele não será o mais excelente, Judá desfrutará das bênçãos espirituais da aliança. Contudo, mais tarde Deus fará que os filhos sejam aptos para a aliança por meio da fome.

CONCLUSÃO:

Meus irmãos, Deus é quem preserva seu pacto conosco, e o faz muitas vezes de forma unilateral.
A isso nós chamamos de graça, é Deus quem nos sustenta, pois somos pecadores, porém, o Senhor nos salvou e fez uma aliança conosco através do sangue puro de Jesus Cristo. O seu pacto conosco é eterno.
Por isso, exaltamos a Deus por todas as suas bênçãos, precisamos também compreender as implicações de estar no pacto, viver para agradar a Deus.



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