terça-feira, 19 de março de 2013

O JUÍZO DIVINO SOBRE OS IMPENITENTES-Gn 18-19


INTRODUÇÃO:
      
Você acredita no julgamento divino?

Muitos, não acreditam. Fale a eles de Deus como Pai, amigo, ajudador, aquele que nos ama apesar de todas as nossas fraquezas, insensatez e pecado, e seus olhos brilham.

Mas, fale de Deus como Juiz, e eles fecharão o rosto e balançarão a cabeça. Suas mentes se recusam a aceitar essa idéia, pois a acham repulsiva e sem valor.

Entretanto, há poucas coisas na bíblia que tenham sido mais fortemente destacadas do que a realidade da ação de Deus como juiz. “Juiz” é uma palavra aplicada constantemente a Ele.

ELUCIDAÇÃO:    

O capítulo 18 tem início com a ênfase de que o SENHOR novamente aparece a Abraão, agora acompanhado de dois mensageiros com o objetivo de ratificar o que havia falado no capítulo 17, ou seja, Abraão e Sara teriam um filho biológico, através do qual a bênção do SENHOR se estenderia as nações.

O outro propósito do SENHOR e os anjos, era o de anunciar o juízo divino sobre Sodoma e Gomorra, por causa dos seus pecados.

Diante do anúncio, Abraão intercede a Deus para que o SENHOR, não destrua os ímpios por causa dos justos, mas em Sodoma não é encontrado nem dez justos.

Então, os dois mensageiros vão até a casa de Ló para avisá-lo do juízo divino iminente, chegando em Sodoma, os moradores daquela cidade queriam raptar e abusar sexualmente dos mensageiros, mostrando assim, a degradação moral e espiritual dos sodomitas, sem dúvidas, eles são dignos do juízo divino.

TEMA: O JUÍZO DIVINO SOBRE OS IMPENITENTES

1.      Deus Não Castiga os Justos Com os Perversos (Gn. 18: 22 – 33).

Os mensageiros depois de revelar o que Deus trará sobre Sodoma e Gomorra foram averiguar o crime.

Então, Abraão como profeta compassivo, intercede ao Senhor e pergunta: “destruirás o justo com o ímpio?” (vs. 23).

Abraão está preocupado com a justiça e agindo como o escolhido de Deus para a promoção da vida, ele propõe que o futuro de todos seja determinado não pelos perversos, mas pela quantidade dos justos (vs. 25). O problema é que nem o número mínimo de justos (dez pessoas) é encontrado em Sodoma e Gomorra.

2.      O Juízo de Deus é Justo, Pois é Precedido de Cuidadosa Investigação (Gn. 18: 20, 21; 19: 13).

Como Juiz de toda a terra, o SENHOR recebe todos os clamores da injustiça. Deus, o Justo Juiz em seu julgamento tem como objetivo punir os opressores e livrar os oprimidos.

Vejamos o versículo 21, esta é uma forma figurativa de o narrador dizer que Deus investiga sempre e plenamente a transgressão antes de proferir a sentença.

Realmente, um povo transgressor, além da opressão social e arrogância eles estão manchados pelo homossexualismo (Gn. 19: 4, 5).

Estes homens chegaram ao ponto de distorcer o matrimônio, e de contrariar o propósito de Deus, que diz respeito ao sexo heterossexual e dentro do contexto de casamento.

O que eles queriam fazer com os dois mensageiros era algo degradante, reprovável, sujeito a pena de morte de acordo com a lei mosaica. O homossexualismo é uma inversão dos valores e princípios divinos (Rm. 1: 21-27).

3.      Antes de Julgar os Pecadores, Deus lhes Concede Oportunidade de Arrependimento (Gn. 19: 7, 8).

O versículo 7, mostra-nos que Ló não era conivente com o pecado de seus conterrâneos, Ló distingue aqui entre o certo e o errado, provavelmente por causa de Abraão.

E, quando, Ló diz; “rogo-vos que não façais mal”, ele está sugerindo aqueles pecadores que se arrependam, também que não procedam de maneira transgressora e desprezível.

Mas, podemos perceber que diante da recusa dos homens em se arrependerem para fazerem o que é certo, e por causa do firme propósito de abusar dos mensageiros, Ló propõe algo reprovável (vs. 8).

Mas, Deus intervém e resolve a questão, primeiro cega os que queriam fazer mal a Ló e seus hóspedes, depois faz chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra (erupção vulcânica).

4.      Deus é Misericordioso e Concede Salvação a Família de Ló (Gn. 19: 29, 30).

Mesmo diante de juízo, Deus é misericordioso em conceder misericórdia. Ele estende misericórdia a família de Ló.

Porém, julga a esposa de Ló por seu apego a Sodoma, ela é uma solene advertência contra o apego aos valores do mundo diante do iminente juízo divino (Lc. 17: 28-37; 2 Pd. 2: 6).

APLICAÇÕES PRÁTICAS:

1.      No Dia do Juízo, Deus Fará Distinção Entre os Justos e os Perversos.

Os Justos são aqueles que vivem pela fé no Filho de Deus, pois já foram justificados através do sacrifício purificador.

2.      O Momento Oportuno Para o Arrependimento é Agora.

“Este é o ano aceitável do Senhor”;  “arrependei-vos, pois e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados”; “como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?”.

3.      Devemos Exaltar a Deus Por Sua Salvação Graciosa.

É por graça, que Deus em Cristo nos salva, não há outro modo de salvação, Paulo quando escreveu aos Gálatas, combatendo os judaizantes ele disse: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gálatas 1:8).

CONCLUSÃO:     

Deus é Juiz, Ele já reservou um dia em que julgará a todos os homens sem exceção, que estejamos firmes em Cristo e confiando nos méritos de Cristo quando este dia chegar.



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