sábado, 2 de março de 2013

A ALIANÇA DE DEUS COM ABRÃO-Gn 15: 1 – 21


INTRODUÇÃO:

A Bíblia revela que o pecado original afastou o homem de Deus, além de trazer morte e condenação. Não obstante, o SENHOR foi à busca do transgressor e prometeu enviar a semente da mulher para ferir mortalmente Satanás (Gn. 3: 15).

Com o objetivo de cumprir a referida promessa e trazer salvação para o seu povo, Deus firmou um pacto ou aliança com os seus escolhidos, denominado aliança ou pacto da graça. Hoje, nós vamos refletir um pouco a respeito desta aliança.

ELUCIDAÇÃO:

Em conformidade com o texto, a aliança que Deus declara a Abrão é apresentada em dois estágios, inicialmente, a Aliança está relacionada com a promessa anterior (Gn. 12) de fazer de Abrão uma grande nação a partir de um descendente.

O segundo estágio da promessa de Deus é sobre a terra, ao que a promessa de Deus encontra o coração de Abrão fiel.

EXPOSIÇÃO:

1.      Aliança Relativa à Semente (vs. 1-5).

Depois da guerra, Deus fala com Abrão, indicando que o mesmo é profeta do SENHOR. Em Sua fala, Deus motiva a fé de Abraão ao declarar que será sempre com ele, protegendo-o e garantindo-lhe a recompensa (vs. 1).

A resposta de Abrão é desanimadora, o servo de Deus coloca diante do Senhor sua queixa, embora reconheça a Soberania de Deus, Abrão achava que o seu mordomo Eliezer seria o herdeiro da promessa de Deus (vs. 2, 3).

O Eterno diz que Eliezer não será o receptor da promessa (vs. 4) e oferece garantias a Abraão através de uma promessa e de uma representação simbólica (vs. 5, ler), essa metáfora é uma garantia do poder criativo e soberano de Deus.

Abraão confiou, mesmo porque Deus é confiável e fidedigno. E Deus computa, leva em consideração a fé de Abraão na promessa e o justifica (vs. 6).

2.      Aliança Referente à Terra (vs. 7-21).

O texto começa com palavra do Todo-Poderoso, declarando que tirou Abraão de Ur dos Caldeus, para dar-lhes a terra por herança. Ou seja, o Senhor não o deixaria confuso, não o desprezaria, pois o Soberano arrancou Abraão do seu pecado com o propósito de lhe dar a terra, firmando com o mesmo uma aliança eterna (vs. 7).

Entendemos que o pedido de Abraão por um sinal é motivado por fé, Abraão desejava saber apenas a forma como Deus faria.

Deus ordena que Abraão faça-lhe sacrifícios e Abrão assim procede. Contudo, Abraão precisava ter cuidado para não ter roubada a carne do sacrifício, Abraão teve que enxotar as aves de rapina, de acordo com o relato subsequente, aves de rapina pode ser símbolo de Faraó ou do Egito que ameaçarão o surgimento da Nação. (vs.9-11).

Os termos utilizados na segunda parte do capítulo 15 mostram-nos que o sono divinamente induzido pode também simbolizar a morte (vs. 12)

Em conformidade com a profecia, a posteridade de Abrão será escravizada no Egito por 400 anos, este é um número redondo para uma figura mais precisa de 430 anos (vs. 13).

Deus não está alheio ao sofrimento do seu povo, punirá os egípcios pelos maus tratos aos israelitas e Abraão morrerá em ditosa velhice (vs. 14, 15). O Senhor fará isso, depois de um ciclo de tempo, Deus os desapossará em favor dos seus eleitos (vs. 16).

O Senhor Deus faz uma aliança unilateral com Abraão. Os dois elementos do versículo 17, são símbolos da presença divina. Quando Deus passa entre os pedaços daqueles animais, Ele está impetrando uma maldição sobre si mesmo, caso não mantenha a aliança.

Uma vez que o animal era morto, aquele com quem se fazia aliança podia esperar o mesmo destino do animal caso quebrasse a aliança. E Deus passou sozinho por entre os pedaços do sacrifício. Mostrando que cumpriria sua parte na aliança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário