terça-feira, 20 de novembro de 2012

A PRESERVAÇÃO DIVINA DA HUMANIDADE APÓS O DILÚVIO-Gênesis 9: 1 – 17


INTRODUÇÃO:

Na semana passada estudamos a respeito do juízo de Deus através do dilúvio, verificamos que mesmo exercendo justa punição a humanidade depravada, Deus é gracioso ao preservar Noé e sua família da morte e a partir deles fazer um novo começo.

A Bíblia nos mostra em Gênesis 8, que depois de passar um ano dentro daquela grande embarcação, ao chegar em terra firme, Noé adora a Deus, oferendo sacrifício ao SENHOR e Deus se agrada em recebe-lo.

Como um sacrifício propiciatório, o holocausto de Noé acalmou a indignação de Deus contra o pecado e prefigurou a morte de Cristo. Então, Deus resolve nunca mais destruir a terra por meio de um dilúvio.

Sendo assim, com base no texto lido, nós vamos estudar nesta noite sobre o seguinte tema: A PRESERVAÇÃO DIVINA DA HUMANIDADE APÓS O DILÚVIO.

1.       Na Preservação da Humanidade, Deus Institui Ordens.

a)      Propagação da Vida (vs. 1, 7);

Deus mais uma vez ordena o povoamento da terra (cf. Gn. 1: 28), mesmo que o coração do homem seja inclinado para o mal, Deus envia o seu povo ao mundo debaixo da sua bênção e determina que se multipliquem.

b)      Sustentação da Vida (vs. 2 , 3);

 Ao contrário de uma dieta vegetariana (cf. Gn. 1: 29), Deus inclui animais que agora servirão para alimento (vs. 2, 3), mas, o ser humano deve continuar demonstrando respeito pela vida, mesmo que animal, pois fica proibido comer o animal com o seu sangue (vs. 4), pois, a vida está no sangue.

c)       Proteção da Vida (vs. 4-6);

E acima de tudo as pessoas têm de respeitar a vida humana (vs. 5, 6), Deus tem em tão elevado grau a vida humana que exige igual compensação para quem cometeu o homicídio, pois, o ser humano é portador da imagem de Deus. Mas, vale salientar que a retribuição não é uma questão pessoal, portanto, só quem pode exercer a pena capital é o estado.

2.       Na Preservação da Humanidade, Deus Institui Um Sinal Como Garantia.

a)      O Sinal Pactual de Deus Em Um Arco (vs. 12-16);

No hebraico diz Arco, que aponta para um instrumento de caça ou uma arma de guerra. Então, este símbolo de hostilidade e guerra fora transformado em um emblema de reconciliação entre Deus e o homem. O arco em repouso se estende da terra ao céu e de um horizonte ao outro, lembrando Deus de seu compromisso universal. Isso é graça divina.

b)      O Sinal Pactual de Deus é Formado Por Uma Inclusão (vs. 8-11, 17).

Deus unilateralmente assume plena reponsabilidade de preservar a terra para sempre a fim de sustentar o portador de sua imagem (vs. 9).
Deus certifica sua aliança por meio de sinais: para a aliança com Abraão, a circuncisão. Com Israel no Sinai, os sábados. Com Cristo e o novo Israel, o cálice. São sinais de uma mesma aliança da graça.

APLICAÇÃO:

1.       Deus é Soberano Na Preservação da Humanidade.

Essa preservação é fruto da graça comum de Deus, que faz cair a chuva e nascer o sol sobre bons e maus. Só estamos vivendo o século XXI porque Deus está permitindo, é Ele que de forma soberana preserva a humanidade até quando quiser.

Pois, embora, Deus não vá trazer juízo a humanidade através de um novo dilúvio, haverá um dia de juízo, onde Deus punirá os pecadores por terem rejeitado e transpassado seu Filho Unigênito.

2.       Deus é Gracioso Na Preservação de Sua Aliança.

A aliança que Deus firma com Noé é Graciosa, é unilateral. Deus mediou sua aliança através de Noé para a criação. Embora, seja Noé um tipo (alguém que com sua vida e história lembra a vida ou obra de Cristo) de Cristo, Jesus é maior do que Noé.

Jesus ofereceu a sua vida para expiar o pecado humano de uma vez por todas, Paulo declara: “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).

CONCLUSÃO:

É através de Jesus que a Aliança da Graça cumpre-se e é plenamente preservada, que possamos confiar em Cristo e nessa aliança para desfrutarmos de todas as bênçãos provenientes da mesma.


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